sábado, 5 de março de 2016

ESPELEOTURISMO NA AMAZÔNIA

Entrevista com Rodrigo Motta, diretor de Turismo de Itaituba - PA

Carvena Paraíso - A maior caverna da Amazônia

Você já ouviu falar em espeleoturismo? Sabe do que se trata? E na Amazônia, é possível encontrar atividades de espeleoturismo? A reposta para esta última pergunta é sim! Sim, nós temos cavernas! E em grande quantidade, com pinturas rupestres, fósseis e tudo mais, porém pouco conhecidas. O Estado do pará é o segundo no ranking nacional de cadastramento de cavidades e na região o maior responsável por este resultado é o administrador Rodrigo Motta, o Indiana Jones da Amazônia.
Rodrigo Motta é natural do Rio Grande do Sul, mudou-se para o Pará em 1991 e atualmente ocupa o cargo de Diretor de Turismo do município de Itaituba, onde casou e teve dois filhos.
Graduado em Administração de Empresas e Pós-Graduado em Gestão e Educação Ambiental, Rodrigo Mota coleciona algumas experiências profissionais. Trabalhou no Banco Itaú, na Serabi Mineração com a função de Supervisor Administrativo e  na Prefeitura de Itaituba, onde exerceu as funções de Assistente Administrativo, Diretor de Movimentação de Valores, Secretário de Fazenda e atualmente de Diretor de Turismo.
A fascinação por esportes e por conhecer belezas naturais influenciou na indicação para assumir o cargo de Diretor de Turismo de Itaituba, função que exerce com profissionalismo e dedicação.
E por falar em esportes, Rodrigo já foi atleta profissional, jogou futebol na segunda divisão do campeonato gaúcho e vôlei. Atualmente prática Mountain Bike e já percorreu por duas vezes o trajeto Santarém/Itaituba de bicicleta e se arrisca também na prática do Montanhismo, tendo subido as 11 maiores montanhas do Brasil, tais como o Pico da Neblina - AM, Pico 31 de Março - AM, Pico da Bandeira - MG, Cristal - MG, Calçado - MG, Agulhas Negras - RJ, Pedra do Sino – RJ, Morro do Couto – RJ, Pedra do Altar – RJ, Pedra da Mina – SP e o Monte Roraima – RR.

Atualmente seu foco maior está no cadastramento das cavernas da região, que já conta com 215 cavidades registradas.
Confira abaixo a entrevista concedida ao blog.

Renata Paulo: Quais são os principais atrativos turísticos de Itaituba?

Rodrigo Motta: O Município de Itaituba destaca-se pela diversidade de belezas naturais, com ênfase para o Parque Nacional da Amazônia. O parque possui trilhas autoguiadas, é ideal para a observação de pássaros, além de possuir um mirante com vista magnífica para as corredeiras para o rio Tapajós. A trilha da Capelinha, também dentro dos limites do parque, é uma aventura religiosa por onde os peregrinos caminham por 42 km ida e volta.
Ganham destaque a Fonte Azul, belíssimo lago de cor azulada, a Maloquinha, Hotel fazenda situado às margens do rio Tapajós, as Comunidades de Vila Rayol e de São Luiz, por onde passam as corredeiras do Rio Tapajós, a Campinarana de Campo dos Perdidos, local semelhante à caatinga, com espécies endêmicas, que se estende por uma área de mais de 1000 hectares, a Comunidade de Santarenzinho, onde são encontrados artefatos indígenas, provavelmente dos índios Tapajó, além de várias corredeiras, cachoeiras e praias. 
Cabe esclarecer que a Diretoria de Turismo trabalha com a divulgação de atrativos regionais, visto que o deslocamento para tais locais se faz pelo Aeroporto de Itaituba. Desta forma, o Tabuleiro de Monte Cristo, local de desova de tartarugas, o distrito de Fordlândia, mega-projeto de plantio de seringueiras realizado pelo empresário Henry Ford, a Caverna Paraíso, maior caverna da Amazônia, várias cachoeiras e cavernas (muitas com pinturas e gravuras rupestres), fazem parte da divulgação por este município em virtude de sua proximidade com o Município de Itaituba e por sua importância turística, histórica e cultural.


RP: Sabemos que promover o desenvolvimento turístico de uma cidade do interior da Amazônia é um grande desafio. Qual a estratégia adotada pelo município para desenvolver o turismo em Itaituba?
RM: Após realizar a identificação e incorporação dos novos atrativos a oferta turística do munípio, inicialmente o objetivo foi levar ao conhecimento da sociedade itaitubense através da realização de passeios turísticos e palestras realizadas nas escolas do Município. Compartilhamos da ideia de que o morador local deve primeiramente conhecer os atrativos naturais da região, para aí então, atrair turistas de outras localidades.
Como estratégia foram elaborados o Mapa Turístico, folders, além da divulgação em revistas e jornais e na internet. 
Através da TV Liberal conseguimos emplacar várias reportagens a nível estadual e algumas veiculadas na Globo News.
Sou consciente que há muito o que se fazer, mas o nosso propósito está sendo alcançado, sendo consolidado pelas ações do Fórum Regional e do Governo do Estado, que visam fortalecer o turismo regional de turismo, e dos quais participamos ativamente.

Agora, vamos tratar de espeleoturismo...
Caverna localizada no município de Rurópolis - PA


RP: Na sua opinião o que é espeleoturismo?

RM: É o turismo realizado nas cavidades naturais, ou seja, nas cavernas.


RP: Quais são as modalidades existentes de espeleoturismo?

RM: O espeleoturismo possui três modalidades, as realizadas por grupos de espeleologia, onde se alcançam as profundezas das cavidades através da exploração, a prática da atividade turística em cavernas adaptadas à visitação, com passarelas, corrimões, escadas e iluminação e a modalidade religiosa, onde a cavidade é transformada em um templo.

RP: Como você despertou o interesse pela exploração de cavernas?
RM: Sou amante dos esportes e das atividades ligadas à natureza e certo dia, pesquisando na internet deparei-me com uma reportagem sobre a Caverna Paraíso, maior caverna de exploração paraense, publicada pelo Grupo Redespeleo de São Paulo. Na mesma semana, juntamente com meu filho Matheus e o amigo Antoniel parti em direção à caverna com as informações extraídas do site.
Após a visitação e encantado com tudo que havia visto, comecei a pesquisar e conhecer mais cavernas na região, o que levou a me associar na SBE – Sociedade Brasileira de Espeleologia e a começar a cadastrar as naturais existentes na região oeste do Pará.

RP: Qual a sua opinião sobre o potencial da região do Tapajós para a prática do espeleoturismo?
RM: Fantástico! Na região oeste existem muitas montanhas e paredões rochosos propícios ao desenvolvimento de cavidades, prova do êxito das nossas explorações, descobertas e cadastramento de cavernas. O município de Rurópolis é um verdadeiro paraíso de cavidades naturais, muitas delas com pinturas e gravuras rupestres. No ranking de cavidades por município, ocupa hoje a 5ª posição, com 152 cavernas cadastradas.
Caverna localizada no município de Rurópolis - PA
RP: Já existem roteiros turísticos formatados especificamente para a exploração de cavernas na região? Se sim, quem comercializa?
RM: Não existem roteiros turísticos formatados com essa finalidade, até por que existem muitos riscos e os guias devem ser profundos conhecedores das práticas espeleológicas, dos itens de segurança, bem como, especificamente da cavidade que se vai adentrar.
Na região existem dois grupos de espeleologia, o Brucutú de Uruará e o GEES – Grupo Espeleológico Erismar Silva, que é o grupo ao qual pertenço, de Itaituba.
Pela prática e conhecimento, os integrantes são as pessoas indicadas para o acompanhamento nas cavernas da região.

RP: Já foram catalogadas quantas cavernas na região? Em quais municípios? 
RM: No momento temos 215 cavidades cadastradas na SBE, assim distribuídas:
Aveiro – 15
Itaituba – 23
Placas - 06
Rurópolis – 152
Santarém – 13
Uruará – 06
Cabe ressaltar que o estado do Pará é o segundo maior estado em quantidade de cavernas com 797 cavidades cadastradas, superado somente por Minas Gerais que possui 1.954 cavidades.
No Ranking de munícipios São Geraldo do Araguaia com 471 cavidades ocupa a 1ª e Rurópolis ocupa a 5ª posição, ambas no Pará.

RP:  Como é o processo de prospecção das cavernas?
RM:  O processo utilizado pelo GEES é o de exploração, descobrimento e cadastramento de cavidades. Se dá a partir de informação dos moradores locais e de incursões aos paredões rochosos existentes na região. Essas descobertas tem atraído dezenas de pesquisadores tendo em vista a riqueza de vida subterrânea e de achados arqueológicos nessas cavidades.

RP: Alguma das cavernas catalogadas possui algum tipo de infraestrutura que permita a visitação turística?
RM: Nenhuma cavidade da região possui infraestrutura turística, até por que necessitam de estudos de impacto ambiental e consequente autorização para que sejam dotados de tal infraestrutura.
Particularmente essa forma selvagem e natural em que as cavernas se encontram me atrai muito mais, mas é lógico que são muito mais perigosas e carecem de uma atenção redobrada com a segurança.

RP: Quais são os equipamentos necessários para a exploração de cavernas? E quais os cuidados necessários? 
RM: O ideal é usar calças e camisas de mangas longas que favoreçam a locomoção (visto que serão transpostos vários obstáculos), luvas, perneiras para a proteção contra serpentes, botas, máscaras de proteção, capacete e lanternas (individual), material para rapel quando for o caso. Em alguns pontos, onde é preciso rastejar, sugere-se o uso de joelheiras. Importante também levar água, frutas, biscoitos ou barras de cereais. É imprescindível sempre avisar a alguém onde se pretende ir, qual cavidade ou local, e qual horário estimado de retorno, para que em caso de demora o seu grupo possa ser localizado com facilidade. As cavidades localizam-se em áreas de pastagem ou de floresta e como em todo o local natural, é importante que medidas de segurança sejam tomadas contra a picada de insetos ou serpentes, proteção dos raios solares e chuvas, quedas, torções de tornozelo ou joelho. Cabe salientar que apesar de todos os perigos expostos, nesses seis anos de práticas espeleológicas, com o acompanhamento de vários grupos, nunca tivemos nenhum acidente.

RP: Recentemente você realizou uma expedição em Santarém, pela praia, mas precisamente entre as praias de Ponta de Pedras e Alter do Chão. Compartilhe as descobertas ao longo desse caminho.
RM: Nas viagens de lancha que fiz no ano passado, no trecho Itaituba/Santarém, observava que nas imediações da Ponta do Cururú existiam pequenas cavidades.
Com base nessa ideia, no dia primeiro de janeiro deste ano, acompanhado de meus filhos Matheus e Fernanda, saímos de Alter do Chão e caminhamos até tais locais onde pude comprovar a existência destes abrigos.
Diante deste fato, convidei o estudante de Biologia da FIT, Makyson Barros, a fazer o trajeto Ponta de Pedras/"Alter"com o objetivo de marcar as coordenadas destes abrigos, bem como identificar em cada um deles a fauna existente, tamanho estimado, litologia (tipo de rocha) e outros detalhes importantes para o cadastramento das cavidades.
Neste trajeto foram encontrados e cadastrados 09 (nove) abrigos, todos com nomes regionais, por exemplo: Abrigo Ponta do Cururú, Abrigo Santarém, Abrigo Alter do Chão.
Vi como fator positivo a limpeza da praia por grande parte deste percurso e a grande quantidade de fauna encontrada, dentre elas aves, bandos de quatis e pegadas de onça na praia.
Preocupa-me o fato da abertura de estradas que dão acesso à veículos entre essas duas praias (Ponta de Pedras e Alter). A visitação de forma desordenada pode acabar com essa riqueza natural.
Soube da existência de um grupo de pessoas que se organiza para limpar a praia no trecho Santarém/Alter do Chão e aproveito para parabenizá-los pela iniciativa, que também leva à conscientização ambiental da população em geral.
Praia de Ponta de Pedras, Santarém - PA
Cavidade encontrada no município de Santarém - PA, no trecho Ponta de Pedras/Alter do Chão

Cavidade encontrada no município de Santarém - PA, no trecho Ponta de Pedras/Alter do Chão

Cavidade encontrada no município de Santarém - PA, no trecho Ponta de Pedras/Alter do Chão

RP: Na sua opinião, o que falta para estruturar esse segmento turístico na região?
RM: Falo com certo melindre deste segmento turístico em virtude da complexidade e da fragilidade destes ambientes. No momento não vejo como viável essa exploração turística sem que tenhamos guias especializados para acompanhar os turistas.
Cito o exemplo das cavidades de Rurópolis onde a grande maioria está intocável, mas algumas, situadas próximas à cidade estão tomadas pelo lixo e com várias pichações.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

08 MOTIVOS PARA VISITAR O CRISTO REI CENTRO DE ARTESANATO DO TAPAJÓS

Cristo Rei Centro de Artesanato do Tapajós

Inaugurado em 22 de Junho de 2015, o Cristo Rei Centro de Artesanato do Tapajós é o mais novo equipamento turístico do município de Santarém. Idealizado pelo governo municipal para acolher os artesãos da região do Tapajós o prédio, de propriedade da Diocese de Santarém, foi cuidadosamente reformado e abriga 12 lojas estrategicamente organizadas por região produtiva do município, contemplando diversas comunidades tradicionais da região do Tapajós.

De Junho a Dezembro de 2015 o Cristo Rei recebeu um total de 18.290 visitantes, no mesmo período foi comercializado um montante de 19.216 peças de artesanato, o que gerou um total de faturamento da ordem de R$ 304.813,50 (Fonte: SEMDETUR).

O advento do centro de artesanato contribui com a diversificação da oferta turística e com o desenvolvimento econômico do município, por meio da produção artesanal entendida como fonte geradora de ocupação e renda para a população local.

1 – Diversidade de oferta 
O Cristo Rei Centro de Artesanato do Tapajós reúne uma coletânea diversificada de artesãos oriundos de diferentes comunidades da região do Tapajós, o que contribui para que a oferta da produção artesanal encontrada no equipamento seja bastante variada. No Cristo Rei é possível adquirir produtos artesanais de comunidades localizadas na Floresta Nacional do Tapajós, na Reserva Extrativista Tapajós/Arapiuns, na Vila de Alter do Chão, nas comunidades de várzea e na sede do município. Cuias pintadas e bordadas, cestarias, cerâmica, bonecas de pano, biojóias, esculturas de madeira, peças de couro ecológico e artefatos indígenas são alguns dos produtos que podem ser adquiridos no local.   

Corredor do Cristo Rei
 2 – Compre direto do artesão
No Cristo Rei o turista tem a oportunidade de interagir diretamente com o artesão e obter informações detalhadas acerca do processo de produção do objeto e da unidade produtiva na qual ele foi fabricado, com a vantagem de não comprar de atravessadores e ter que pagar a mais pelo objeto.

3 – Incentivo a produção artesanal
Ao adquirir uma peça de artesanato no Cristo Rei o turista contribuirá para a valorização e fortalecimento da cultura local, para o incremento de renda de várias famílias através da geração de negócios e para o escoamento da produção artesanal do Tapajós.

4 – Facilidade de Acesso
O Cristo Rei Centro de Artesanato do Tapajós está localizado no centro comercial da cidade, situado à travessa Barão do Rio Branco entre as avenidas São Sebastião e Rui Barbosa. A maioria dos ônibus que circula no município, seja na linha urbana ou não, para em pontos localizados próximos ao equipamento.

5 – Alimentos e Bebidas
Além de artesanato, no Cristo Rei é possível saborear pratos típicos paraenses como tacacá, vatapá, maniçoba, farofa de piracuí com banana, tapiocas diversas e sorvetes de frutas regionais como o açaí, cupuaçu e castanha-do-pará, um verdadeiro encontro com a cultura local.

6 - Infraestrutura e serviços de Apoio ao Turista
O prédio que abriga o Cristo Rei Centro de Artesanato do Tapajós foi adaptado para satisfazer as exigências e necessidades dos usuários, sejam estes visitantes ou expositores. O imóvel foi equipado com balcão de informações turísticas, banheiros, caixas eletrônicos, internet wi-fi gratuita, praça de alimentação, estacionamento, palco para apresentações culturais e artísticas, além de proporcionar facilidade de acesso para portadores de mobilidade reduzida como rampas, vagas para estacionamento e banheiros adaptados.

Caixas eletrônicos

7 – Originalidade do artesanato
No Cristo Rei é possível encontrar peças decorativas e utilitárias consideradas ícones do artesanato local, tais como Cerâmica Tapajó, Trançados do Arapiuns e as Cuias de Aritapera, estas últimas instituídas como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado do Pará, por meio da Lei Estadual nº. 7.316 e como Patrimônio Cultural Brasileiro, por meio de registro no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), de 11 de Junho de 2015. 

Cuias de Aritapera

8 - PLANTAS E FLORES
O segmento de plantas e flores também foi contemplado com um espaço exclusivo no Cristo Rei Centro de Artesanato do Tapajós, no qual pequenos produtores locais expõem e comercializam sua produção.  

O Cristo Rei está aberto para visitação de segunda a sábado, das 09:00 h as 20:00 h.



quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

O CARNAVAL DE ALTER DO CHÃO CRESCEU E APARECEU


Blocos de rua CARNALTER (Foto: Santarém Tur)

CARNALTER, este é o nome do carnaval realizado “no melhor destino turístico do Pará que é Alter do Chão”, segundo Patrícia Servilha (consultora da empresa Chias Marketing).

Localizada a 32 km do centro da cidade de Santarém, Alter do Chão sedia um dos maiores carnavais da região do Tapajós. O evento cresceu em quantidade de público e receita e há tempos deixou de ser uma despretensiosa brincadeira de "mela-mela" (que consiste em um brincante sujar o outro com amido de milho), da qual participavam apenas os moradores da Vila e os residentes em Santarém, que tinham casa de veraneio em Alter do Chão e iam para a Vila nesse período objetivando usufruir da tranquilidade e da oferta de atrativos naturais.

Na edição 2015 do evento foram identificados, por meio de pesquisa de demanda realizada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Turismo (SEMDETUR), visitantes oriundos das cinco regiões brasileiras residentes nas cidades de Belém e região metropolitana, Manaus, Macapá, Roraima, Fortaleza, Maranhão, Brasília, Mato Grosso, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, além residentes no Estado do Rio Grande do Sul e de cidades pertencentes ao Pólo Tapajós de Turismo.

O cenário paradisíaco de Alter do Chão, a brincadeira de "mela-mela" e a existência de blocos, cujos nomes sugerem interpretações de duplo sentido são os principais atrativos do CARNALTER. Os blocos multiplicaram-se tão rápido que ficou difícil quantificá-los, estes surgem proporcionalmente a criatividade dos santarenos e esta é ilimitada.

Segundo dados cedidos pelo Corpo de Bombeiros de Santarém, Alter do Chão recebeu aproximadamente 50 mil brincantes durante o CARNALTER. A partir de cálculos realizados pelo Observatório do Turismo de Santarém (SEMDETUR), estima-se que estes participantes geraram uma receita de R$ 10.512.187, 50 durante o evento. Calcula-se que desse total de 50 mil brincantes, aproximadamente 7.500 pessoas eram turistas (Consideram-se turistas aqueles que residem em outra cidade, Estado ou país e que deslocam renda do pólo emissor para o pólo receptor). Por sua vez, estes turistas movimentaram R$ 8.409.750,00 de reais durante os 05 dias de permanência em Alter do Chão e foram os responsáveis por 80% de toda receita gerada no CARNALTER.

Não há dúvidas de que o CARNALTER ganhou status de evento com capacidade de atração turística e, portanto, motivador do aquecimento da economia local, uma vez que movimenta toda a cadeia produtiva de turismo de Alter do Chão, que atualmente conta com hotéis, pousadas, albergues, bares, restaurantes, guias de turismo, agências de receptivo, lojas de artesanato, serviços de transporte, opções de lazer e entretenimento e opções esportivas e recreativas, tal impacto positivo na economia local reverbera ao longo da rodovia Everaldo Martins  até a sede do município.



PERFIL SÓCIO DEMOGRÁFICO DO TURISTA QUE FREQUENTA O CARNALTER



A pesquisa de demanda realizada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Turismo - SEMDETUR, durante o CARNALTER 2015 identificou que a maioria do público que frequenta o evento é do sexo feminino (51%); a faixa etária predominante está compreendida entre 36 e 45 anos; 44% da amostra atua no mercado de trabalho como profissional liberal; 52% dos inquiridos são casados; a maioria (52%) possui nível superior; a faixa de renda está entre 01 a 05 salários mínimos; a maioria dos participantes é oriunda das cidades de Manaus (30%) e de Belém (28%); 46% dos entrevistados viaja na companhia da família, enquanto que 26% viajam acompanhados em grupos mistos de familiares e amigos; os meios de hospedagens formais mais utilizados pelos respondentes foram hotéis (39%) e pousadas (24%), enquanto que 37 % da amostra hospedou-se na casa de amigos e parentes; metade dos entrevistados visitou Alter do Chão pela primeira vez; 94% dos turistas utilizaram transporte aéreo para chegar a Santarém; para deslocar-se dentro do município 58% dos entrevistados alugaram um carro e 25% optou pelo serviços de táxi; conhecer a cultura local foi o principal fator motivador da viagem, segundo 40% da amostra; e a grande maioria dos participantes (70%) respondeu que souberam do evento através de parentes e amigos e 100% dos entrevistados afirmaram que tem intenção de voltar a Santarém e a Alter do Chão em outra oportunidade, o que significa que as expectativas dos turistas foram atingidas e até superadas, como informado na pesquisa, fato que aumenta a responsabilidade da coordenação do evento, da cadeia produtiva do turismo e do poder público municipal  no sentido de melhorar ainda mais a organização do CARNALTER, a prestação de serviços turísticos e a infraestrutura da cidade, em especial de Alter do Chão, o melhor destino turístico do Pará.



O CARNALTER 2016 acontece no período de 06 a 09 de Fevereiro, na Praça do Çairé. 



Fonte: SEMDETUR 

DEFINIDA NOVA SUBDIVISÃO TURÍSTICA DO PÓLO TAPAJÓS

Rodrigo Motta (Diretor de Turismo de Itaituba), Adenauer Góes (Secretário de Estado de Turismo), Valdir Matias Jr. (Secretário Municipal de Desenvolvimento e Turismo de Santrém) e Sandro Inomata (Secretário Municipal de Cultura e Turismo de Óbidos)

Aconteceu no dia 29 de Janeiro de 2016, na cidade de Santarém (PA), a Oficina de Regionalização do Turismo, cujo objetivo principal é atualizar o mapa do turismo brasileiro. Atualmente o mapa apresenta em seu esboço 3.345 municípios turísticos, distribuídos em 303 regiões turísticas. 

Segundo o Ministério do Turismo, região turística é o espaço geográfico que apresenta características e potencialidades similares e complementares, capazes de serem articuladas e que definem um território, delimitado para fins de planejamento e gestão.

Como resultado da oficina, a região turística definida no ordenamento turístico do Estado do Pará como Pólo Tapajós, composta por 19 municípios, foi dividida em 02 sub-regiões: Baixo Amazonas, da qual fazem parte os municípios de Alenquer, Almerim, Belterra, Curuá, Faro, Juruti, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Prainha, Santarém e Terra Santa e Tapajós composta pelas cidades de Aveiro, Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso, Rurópolis e Trairão.

Na oportunidade também foram definidos os interlocutores de cada sub-região, os quais tem por responsabilidade apresentar demandas ao interlocutor da macro-região do Tapajós e, ainda, alimentar o sistema de gestão que será disponibilizado em breve pelo Ministério do Turismo. Os interlocutores foram indicados pelos representantes municipais da pasta de turismo presentes no evento. Dessa forma, responde pela sub-região do Tapajós o Sr. Rodrigo Motta (Diretor de Turismo do município de Itaituba), pela região do Baixo Amazonas o Sr. Pablo Carrasco (Secretário de meio Ambiente e Turismo de Belterra) e pela macro-região do Tapajós o Sr. Emanuel Júlio Leite (Chefe de Divisão de Marketing Turístico da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Turismo de Santarém).


Fátima Guerreiro (Oriximiná) e Adenauer Góes 

Adenauer Góes e representante do município de Juruti
Ainda durante a oficina, o Secretário de Estado de Turismo, Sr. Adenauer Góes, entregou o Inventário da Oferta e Infraestrutura Turística dos municípios de Oriximiná e Juruti, aos seus respectivos representantes presentes no evento.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

NOVO MAPA DO TURISMO BRASILEIRO SERÁ DISCUTIDO EM OFICINA



No dia 29 de Janeiro de 2016, a Secretaria de Estado de Turismo (SETUR) realizará em Santarém (PA) a Oficina de Regionalização do Turismo, em atendimento a uma demanda específica do Ministério do Turismo (MTUR). 

Representantes municipais da pasta de turismo dos 19 municípios que compõem o Pólo Tapajós foram convidados pela SETUR para participar do evento que tem por objetivo promover discussões para definir o novo mapa turístico do Estado do Pará. A validação do mapa estadual acontecerá no âmbito do Fórum Estadual de Turismo (FOMENTUR), mediante aprovação do Secretário de Estado de Turismo, Sr. Adenauer Góes. Após a validação o mapa deve ser encaminhado para o MTUR, que por sua vez irá inserir a nova proposta no Mapa do Turismo Brasileiro.  

O Mapa do Turismo Brasileiro é um instrumento instituído no âmbito do Programa de Regionalização do Turismo que orienta as ações do MTUR no desenvolvimento das políticas públicas, sendo ele quem define a área - o recorte territorial - que deve ser trabalhada prioritariamente pelo Ministério. O mapa é atualizado periodicamente, sua última versão de 2013, conta com 3.345 municípios, divididos em 303 regiões turísticas. Somente os municípios inseridos nas regiões regiões turísticas poderão acessar as políticas públicas do MTUR.

A oficina que contará com a presença do Secretário de Estado de Turismo acontecerá no Centro de Formação e Informação Ambiental (CIAM), localizado na Avenida Adriano Pimentel, 296, a partir das 14:00 horas.

Abaixo, segue a programação do evento:

13:30 h - Credenciamento;
14:00 h - Abertura com o Secretário de Estado de Turismo, Sr. Adenaeur Góes;
14:45 h - Palestra sobre as orientações do MTUR sobre o Programa Nacional de Regionalização do Turismo;
15:00 h - Intervalo;
15:45 h - Apresentação da proposta das novas regiões turísticas para validação;
16:15 h - Divisão dos municípios por região para instalação da instância de governança regional (eleição da mesa diretora e do interlocutor da Região Turística junto ao Fórum Regional);
17:30 h - Entrega dos termos de compromisso assinado pelo Prefeito Municipal ou responsável pela pasta de turismo, conforme modelo disponibilizado, aderindo de forma espontânea e formal ao programa de regionalização do turismo e à região turística.
18:00 h - Considerações finais.

DESTINO TAPAJÓS CONTARÁ COM SITE DE INFORMAÇÕES TURÍSTICAS

Proposta de arte do banner de informações turísticas


A Secretaria de Estado de Turismo (SETUR), por intermédio da Diretoria de Produtos Turísticos, está trabalhando na construção de um site que reúne as informações turísticas dos Pólos Turísticos paraenses priorizados no Plano Estratégico de Turismo Ver-o-Pará.

O Secretário de Estado de Turismo, Adenauer Góes, fará a apresentação da versão preliminar do site em Santarém no dia 29 de Janeiro de 2016, as 14:00 h, no Centro Municipal de Informação e Educação Ambiental (CIAM), por ocasião da Oficina de Regionalização do Turismo. 

Segundo Conceição Silva, Diretora de Produtos Turísticos - SETUR/PA, banner´s com o pictograma de informações turísticas e um código QR code, que pode ser escaneado pela maioria dos aparelhos celulares com câmara fotográfica,  serão exibidos nos pontos turísticos de maior movimentação de visitantes como aeroportos, centros de informações turísticas, portos, rodoviárias, restaurantes e etc. Após a decodificação, o código passa a ser um link que irá redirecionar o acesso ao site que por enquanto foi batizado de Tour Pará. Dessa forma, o turista que quiser ou precisar acessar as informações turísticas sobre os municípios paraenses poderá fazer a partir do seu aparelho celular, com agilidade e total autonomia. Para tal, é óbvio que o leitor de QR codes esteja devidamente instalado no aparelho celular do usuário.

No caso do Destino Tapajós, o aplicativo exibirá, a priori, informações turísticas dos municípios de Santarém e Belterra e o lançamento oficial desta ferramenta deverá acontecer em aproximadamente 02 meses.

domingo, 24 de janeiro de 2016

AEROPORTO MAESTRO WILSON FONSECA É O 3º MAIS MOVIMENTADO DO NORTE



Santarém é uma das 144 cidades do Pará, está localizada na porção oeste do Estado, entre as capitais Manaus (AM) e Belém (PA). É um município do interior, que pode ser acessado pelas vias terrestre, fluvial ou aérea. O transporte mais utilizado, especialmente por turistas, para se chegar a Santarém é o avião, não por acaso o Aeroporto Maestro Wilson Fonseca, que serve o município, é o 3º mais movimentado da região norte em quantidade de pousos e decolagens, segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO.

Em 2015, a INFRAERO registrou um movimento de 17.919 pousos e decolagens no aeródromo, o que posicionou Santarém à frente de capitais da Amazônia como Porto Velho (RO), Palmas (TO), Macapá (AP), Boa Vista (RR) e Rio Branco (AC), respectivamente e de outras cidades importantes do Estado, do ponto de vista econômico, como Marabá (PA) e Altamira (PA). Confira o ranking de pousos e decolagens abaixo:

Ranking Pousos e Decolagens Aeroportos do Norte
No que diz respeito a quantidade de passageiros transportados, Santarém ocupa o 5º lugar no rancking nortista. No total 657.205 pessoas utilizaram o terminal para embarque ou desembarque, passando a frente das capitais Palmas (TO), Rio Branco (AC) e Boa Vista (RR), respectivamente, conforme a tabela a seguir:

Ranking Número de Pessoas Transportadas

Em 2015, Santarém recebeu um total de 249.267 turistas, este número representa um aumento de 5,9% do fluxo turístico recebido no município em 2014. A renda gerada por estes turistas somam R$ 147.452.232,00, segundo dados produzidos pela SETUR, em parceria com o DIEESE Pará. Os dados foram coletados a partir de pesquisas de demandas, boletins de ocupação hoteleira, fichas de registro de hóspedes e séries históricas. A receita é gerada tomando como parâmetro os indicadores: volume de visitantes x permanência média x gasto médio.

sábado, 23 de janeiro de 2016

AEROPORTO DE SANTARÉM OFICIALMENTE INAUGURADO


Autoridades presentes na cerimônia de inauguração do aeroporto de Santarém


As 09:00 do dia 23 de Janeiro de 2016 o Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional de Santarém Maestro Wilson Fonseca foi oficialmente inaugurado com a presença das seguintes autoridades:- Ministro de Estado Chefe da Secretaria da Aviação Civil da Presidência da República Guilherme Ramalho; - Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Portos da Presidência da República Helder Barbalho; - Senador Paulo Rocha; - Presidente da INFRAERO Gustavo do Vale; - Prefeito de Santarém Alexandre Von; - Diretor de Aeroportos da INFRAERO João Márcio Jordão e do Diretor de Engenharia e Meio Ambiente da Infraero Adilson Teixeira Lima.

Construído na década de 70 o Aeroporto de Santarém, há tempos, não oferecia conforto aos usuários e era alvo de muitas reclamações. A reforma, ainda que tardia, veio em boa hora e deixou o terminal muito mais amplo e confortável. Atualmente o equipamento recebe 15 vôos diários que interligam Santarém e os demais municípios do Pólo Tapajós ao restante do Brasil. A expectativa de todos é que a modernização do terminal possa contribuir com o fortalecimento da atividade turística no município.  

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

NOVAS INSTALAÇÕES DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE SANTARÉM


Perspectiva da fachada atual
Amanhã, 29 de Janeiro de 2016, a INFRAERO entregará ao município de Santarém as novas instalações do Aeroporto Internacional Maestro Wilson Fonseca. Cabe esclarecer que, apesar do "internacional" no nome oficial, o terminal só opera vôos domésticos, não realiza operações alfandegárias, mas é considerado uma alternativa para vôos internacionais no caso de uma necessidade.

O terminal aeroportuário passou por obras de reforma e ampliação e teve sua capacidade operacional de atendimento aumentada de 1 milhão de passageiros/ano para 1,8 milhão de passageiros/ano, segundo a INFRAERO. É importante destacar que o Aeroporto Internacional Maestro Wilson Fonseca opera dentro da capacidade e em 2015 registrou 665.717 embarques e desembarques, representando um aumento de 8,5% em relação ao ano anterior. 
Sala de desembarque
Saguão
As obras deixaram o equipamento mais amplo, confortável e moderno. Uma nova sala de embarque foi construída, as áreas da sala de desembarque e do saguão que antes ocupavam 900 m²  foram ampliadas e atualmente ocupam 1.600 m² de área.  O telhado e o forro do terminal foram substituídos, novos banheiros foram construídos e a fachada foi revitalizada. A climatização, bem como as instalações elétricas e hidrossanitárias foram aprimoradas. O estacionamento passou por reorganização e novas vagas foram criadas e  atualmente possui capacidade para 249 veículos. O total de investimentos somam R$ 9,2 milhões de reais.


Planta baixa antes da ampliação
Planta baixa da estrutura atual
Quando foi fundado em 31 de Março de 1977 o aeroporto tinha como meta interligar a Amazônia aos demais estados brasileiros. Atualmente, após a modernização o equipamento continuará contribuindo com o a integração da região ao restante do país, incentivando de forma direta o desenvolvimento do turismo regional, deixando os usuários, sejam estes turistas ou moradores locais, mais satisfeitos. 

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

O5 SELFIES EM BELÉM DO PARÁ


Belém do Pará, a obra-prima da Amazônia,  é um dos meus destinos turísticos preferidos. Já perdi as contas de quantas vezes já estive na capital paraense, isso sem contar os anos que morei lá por conta de estudos e trabalho e, ainda assim, sempre quero voltar e usufruir tudo o que a cidade oferece aos visitantes.

Uma gama de atrativos turísticos históricos, culturais e naturais aguardam a sua visita. Aliás, nos últimos anos Belém recebeu diversos equipamentos que incrementaram ainda mais a sua oferta turística, tais como o Hangar Centro de Convenções da Amazônia, Mangal das Garças, Complexo Feliz Lusitânia, Estação das Docas e mais recentemente, o Portal da Amazônia.

Minha última visita a Belém foi em Novembro de 2015, numa viagem a trabalho. Em um dos dias livres (sábado) resolvi sair pela cidade sem um roteiro definido, meio sem rumo, a fim de descobrir lugares que talvez eu nunca tivesse visitado e o resultado  vou compartilhar aqui no blog. Confiram abaixo:

1 - Praça Milton Trindade (Horto Municipal) - Apesar de ter morado em Belém por 04 anos eu ainda não tinha tido a oportunidade de visitar esse local, que aliás é super agradável. Um oásis verde localizado em um cruzamento super movimentado da capital (Rua Mundurucus esquina com a Passagem do Horto), o lugar remete paz e tranquilidade, não por acaso é utilizado para a prática de ioga e recreação de crianças. Muito arborizado, o ambiente permite interação com a natureza. Árvores frondosas como samaúmas e mangueiras  garantem sombra ao local. No centro da praça está localizada uma lanchonete que possui cardápio diversificado incluindo opções de baixa caloria.


Praça Milton Trindade
2 -  São José Liberto - O espaço reúne várias atrações culturais em um único lugar. O prédio mais antigo foi erguido em 1749 para abrigar o convento de São José. No decorrer da história a utilização do prédio foi mudando de acordo com necessidade. O local já funcionou como olaria, quartel, depósito de pólvora, hospital, cadeia pública e presídio. Após a desativação do presídio o imóvel foi totalmente restaurado e atualmente abriga o Museu das Gemas, o Memorial da Cela, a capela São José, lojas de jóias entre outras atrações. Também é possível adquirir artesanato de várias comunidades tradicionais paraenses. Sem dúvida é digno da sua visita.

Espaço São José Liberto
3 - Estação das Docas - Localizado as margens da Baia do Guajará, o atrativo antigamente funcionava como porto fluvial de Belém. Atualmente consiste em um complexo turístico no qual o visitante encontra excelentes opções de restaurantes, choperias, lanchonetes, lojas de souvenir e, ainda, passeios turísticos em barcos regionais. Esse é daqueles locais que não se pode deixar de visitar numa viagem. Uma vez na Estação das Docas, não deixe de experimentar os sorvetes de frutas reginais da Cairu e de fazer o river tour da Vale Verde no final da tarde, garanto que vale muuuuuiiiiitttttoooo a pena. 

Estação das Docas
4 - Ver-o-Peso - A maior feira livre da América Latina, o mercado Ver-o-Peso, também está localizado ás margens da Baia do Guajará a poucos metros de distância da Estação das Docas. A feira reúne a diversidade gastronômica e cultural do povo paraense. A experiência gastronômica mais tradicional que se pode vivenciar no mercado é degustar o açaí com peixe frito e farinha de mandioca. Costume mais paraense não há.

Mercado Ver-o-Peso
5 - Complexo Feliz Lusitânia - O Complexo Turístico Feliz Lusitânia está localizado na região mais antiga de Belém e abriga o Forte do Presépio, a praça Dom Frei Caetano Brandão, a Casa das 11 Janelas, a Igreja de Santo Alexandre (Museu de Arte Sacra) e a Catedral Metropolitana de Belém. É possível se deslocar a pé do Ver-o-Peso até a área do complexo. No Forte do Presépio é possível observar exemplares das cerâmicas indígenas Tapajó e Marajoara, além de ter uma vista privilegiada da Baia do Guajará. No prédio ao lado, conhecido como Casa das 11 Janelas, é possível contemplar exposições de arte contemporânea e num futuro bem próximo (dois anos) o imóvel abrigará o Centro Global de Gastronomia e Biodiversidade da Amazônia.
Escultura localizada no Forte do Presépio e Casa das 11 Janelas (ao fundo)