quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

08 MOTIVOS PARA VISITAR O CRISTO REI CENTRO DE ARTESANATO DO TAPAJÓS

Cristo Rei Centro de Artesanato do Tapajós

Inaugurado em 22 de Junho de 2015, o Cristo Rei Centro de Artesanato do Tapajós é o mais novo equipamento turístico do município de Santarém. Idealizado pelo governo municipal para acolher os artesãos da região do Tapajós o prédio, de propriedade da Diocese de Santarém, foi cuidadosamente reformado e abriga 12 lojas estrategicamente organizadas por região produtiva do município, contemplando diversas comunidades tradicionais da região do Tapajós.

De Junho a Dezembro de 2015 o Cristo Rei recebeu um total de 18.290 visitantes, no mesmo período foi comercializado um montante de 19.216 peças de artesanato, o que gerou um total de faturamento da ordem de R$ 304.813,50 (Fonte: SEMDETUR).

O advento do centro de artesanato contribui com a diversificação da oferta turística e com o desenvolvimento econômico do município, por meio da produção artesanal entendida como fonte geradora de ocupação e renda para a população local.

1 – Diversidade de oferta 
O Cristo Rei Centro de Artesanato do Tapajós reúne uma coletânea diversificada de artesãos oriundos de diferentes comunidades da região do Tapajós, o que contribui para que a oferta da produção artesanal encontrada no equipamento seja bastante variada. No Cristo Rei é possível adquirir produtos artesanais de comunidades localizadas na Floresta Nacional do Tapajós, na Reserva Extrativista Tapajós/Arapiuns, na Vila de Alter do Chão, nas comunidades de várzea e na sede do município. Cuias pintadas e bordadas, cestarias, cerâmica, bonecas de pano, biojóias, esculturas de madeira, peças de couro ecológico e artefatos indígenas são alguns dos produtos que podem ser adquiridos no local.   

Corredor do Cristo Rei
 2 – Compre direto do artesão
No Cristo Rei o turista tem a oportunidade de interagir diretamente com o artesão e obter informações detalhadas acerca do processo de produção do objeto e da unidade produtiva na qual ele foi fabricado, com a vantagem de não comprar de atravessadores e ter que pagar a mais pelo objeto.

3 – Incentivo a produção artesanal
Ao adquirir uma peça de artesanato no Cristo Rei o turista contribuirá para a valorização e fortalecimento da cultura local, para o incremento de renda de várias famílias através da geração de negócios e para o escoamento da produção artesanal do Tapajós.

4 – Facilidade de Acesso
O Cristo Rei Centro de Artesanato do Tapajós está localizado no centro comercial da cidade, situado à travessa Barão do Rio Branco entre as avenidas São Sebastião e Rui Barbosa. A maioria dos ônibus que circula no município, seja na linha urbana ou não, para em pontos localizados próximos ao equipamento.

5 – Alimentos e Bebidas
Além de artesanato, no Cristo Rei é possível saborear pratos típicos paraenses como tacacá, vatapá, maniçoba, farofa de piracuí com banana, tapiocas diversas e sorvetes de frutas regionais como o açaí, cupuaçu e castanha-do-pará, um verdadeiro encontro com a cultura local.

6 - Infraestrutura e serviços de Apoio ao Turista
O prédio que abriga o Cristo Rei Centro de Artesanato do Tapajós foi adaptado para satisfazer as exigências e necessidades dos usuários, sejam estes visitantes ou expositores. O imóvel foi equipado com balcão de informações turísticas, banheiros, caixas eletrônicos, internet wi-fi gratuita, praça de alimentação, estacionamento, palco para apresentações culturais e artísticas, além de proporcionar facilidade de acesso para portadores de mobilidade reduzida como rampas, vagas para estacionamento e banheiros adaptados.

Caixas eletrônicos

7 – Originalidade do artesanato
No Cristo Rei é possível encontrar peças decorativas e utilitárias consideradas ícones do artesanato local, tais como Cerâmica Tapajó, Trançados do Arapiuns e as Cuias de Aritapera, estas últimas instituídas como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado do Pará, por meio da Lei Estadual nº. 7.316 e como Patrimônio Cultural Brasileiro, por meio de registro no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), de 11 de Junho de 2015. 

Cuias de Aritapera

8 - PLANTAS E FLORES
O segmento de plantas e flores também foi contemplado com um espaço exclusivo no Cristo Rei Centro de Artesanato do Tapajós, no qual pequenos produtores locais expõem e comercializam sua produção.  

O Cristo Rei está aberto para visitação de segunda a sábado, das 09:00 h as 20:00 h.



quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

O CARNAVAL DE ALTER DO CHÃO CRESCEU E APARECEU


Blocos de rua CARNALTER (Foto: Santarém Tur)

CARNALTER, este é o nome do carnaval realizado “no melhor destino turístico do Pará que é Alter do Chão”, segundo Patrícia Servilha (consultora da empresa Chias Marketing).

Localizada a 32 km do centro da cidade de Santarém, Alter do Chão sedia um dos maiores carnavais da região do Tapajós. O evento cresceu em quantidade de público e receita e há tempos deixou de ser uma despretensiosa brincadeira de "mela-mela" (que consiste em um brincante sujar o outro com amido de milho), da qual participavam apenas os moradores da Vila e os residentes em Santarém, que tinham casa de veraneio em Alter do Chão e iam para a Vila nesse período objetivando usufruir da tranquilidade e da oferta de atrativos naturais.

Na edição 2015 do evento foram identificados, por meio de pesquisa de demanda realizada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Turismo (SEMDETUR), visitantes oriundos das cinco regiões brasileiras residentes nas cidades de Belém e região metropolitana, Manaus, Macapá, Roraima, Fortaleza, Maranhão, Brasília, Mato Grosso, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, além residentes no Estado do Rio Grande do Sul e de cidades pertencentes ao Pólo Tapajós de Turismo.

O cenário paradisíaco de Alter do Chão, a brincadeira de "mela-mela" e a existência de blocos, cujos nomes sugerem interpretações de duplo sentido são os principais atrativos do CARNALTER. Os blocos multiplicaram-se tão rápido que ficou difícil quantificá-los, estes surgem proporcionalmente a criatividade dos santarenos e esta é ilimitada.

Segundo dados cedidos pelo Corpo de Bombeiros de Santarém, Alter do Chão recebeu aproximadamente 50 mil brincantes durante o CARNALTER. A partir de cálculos realizados pelo Observatório do Turismo de Santarém (SEMDETUR), estima-se que estes participantes geraram uma receita de R$ 10.512.187, 50 durante o evento. Calcula-se que desse total de 50 mil brincantes, aproximadamente 7.500 pessoas eram turistas (Consideram-se turistas aqueles que residem em outra cidade, Estado ou país e que deslocam renda do pólo emissor para o pólo receptor). Por sua vez, estes turistas movimentaram R$ 8.409.750,00 de reais durante os 05 dias de permanência em Alter do Chão e foram os responsáveis por 80% de toda receita gerada no CARNALTER.

Não há dúvidas de que o CARNALTER ganhou status de evento com capacidade de atração turística e, portanto, motivador do aquecimento da economia local, uma vez que movimenta toda a cadeia produtiva de turismo de Alter do Chão, que atualmente conta com hotéis, pousadas, albergues, bares, restaurantes, guias de turismo, agências de receptivo, lojas de artesanato, serviços de transporte, opções de lazer e entretenimento e opções esportivas e recreativas, tal impacto positivo na economia local reverbera ao longo da rodovia Everaldo Martins  até a sede do município.



PERFIL SÓCIO DEMOGRÁFICO DO TURISTA QUE FREQUENTA O CARNALTER



A pesquisa de demanda realizada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Turismo - SEMDETUR, durante o CARNALTER 2015 identificou que a maioria do público que frequenta o evento é do sexo feminino (51%); a faixa etária predominante está compreendida entre 36 e 45 anos; 44% da amostra atua no mercado de trabalho como profissional liberal; 52% dos inquiridos são casados; a maioria (52%) possui nível superior; a faixa de renda está entre 01 a 05 salários mínimos; a maioria dos participantes é oriunda das cidades de Manaus (30%) e de Belém (28%); 46% dos entrevistados viaja na companhia da família, enquanto que 26% viajam acompanhados em grupos mistos de familiares e amigos; os meios de hospedagens formais mais utilizados pelos respondentes foram hotéis (39%) e pousadas (24%), enquanto que 37 % da amostra hospedou-se na casa de amigos e parentes; metade dos entrevistados visitou Alter do Chão pela primeira vez; 94% dos turistas utilizaram transporte aéreo para chegar a Santarém; para deslocar-se dentro do município 58% dos entrevistados alugaram um carro e 25% optou pelo serviços de táxi; conhecer a cultura local foi o principal fator motivador da viagem, segundo 40% da amostra; e a grande maioria dos participantes (70%) respondeu que souberam do evento através de parentes e amigos e 100% dos entrevistados afirmaram que tem intenção de voltar a Santarém e a Alter do Chão em outra oportunidade, o que significa que as expectativas dos turistas foram atingidas e até superadas, como informado na pesquisa, fato que aumenta a responsabilidade da coordenação do evento, da cadeia produtiva do turismo e do poder público municipal  no sentido de melhorar ainda mais a organização do CARNALTER, a prestação de serviços turísticos e a infraestrutura da cidade, em especial de Alter do Chão, o melhor destino turístico do Pará.



O CARNALTER 2016 acontece no período de 06 a 09 de Fevereiro, na Praça do Çairé. 



Fonte: SEMDETUR 

DEFINIDA NOVA SUBDIVISÃO TURÍSTICA DO PÓLO TAPAJÓS

Rodrigo Motta (Diretor de Turismo de Itaituba), Adenauer Góes (Secretário de Estado de Turismo), Valdir Matias Jr. (Secretário Municipal de Desenvolvimento e Turismo de Santrém) e Sandro Inomata (Secretário Municipal de Cultura e Turismo de Óbidos)

Aconteceu no dia 29 de Janeiro de 2016, na cidade de Santarém (PA), a Oficina de Regionalização do Turismo, cujo objetivo principal é atualizar o mapa do turismo brasileiro. Atualmente o mapa apresenta em seu esboço 3.345 municípios turísticos, distribuídos em 303 regiões turísticas. 

Segundo o Ministério do Turismo, região turística é o espaço geográfico que apresenta características e potencialidades similares e complementares, capazes de serem articuladas e que definem um território, delimitado para fins de planejamento e gestão.

Como resultado da oficina, a região turística definida no ordenamento turístico do Estado do Pará como Pólo Tapajós, composta por 19 municípios, foi dividida em 02 sub-regiões: Baixo Amazonas, da qual fazem parte os municípios de Alenquer, Almerim, Belterra, Curuá, Faro, Juruti, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Prainha, Santarém e Terra Santa e Tapajós composta pelas cidades de Aveiro, Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso, Rurópolis e Trairão.

Na oportunidade também foram definidos os interlocutores de cada sub-região, os quais tem por responsabilidade apresentar demandas ao interlocutor da macro-região do Tapajós e, ainda, alimentar o sistema de gestão que será disponibilizado em breve pelo Ministério do Turismo. Os interlocutores foram indicados pelos representantes municipais da pasta de turismo presentes no evento. Dessa forma, responde pela sub-região do Tapajós o Sr. Rodrigo Motta (Diretor de Turismo do município de Itaituba), pela região do Baixo Amazonas o Sr. Pablo Carrasco (Secretário de meio Ambiente e Turismo de Belterra) e pela macro-região do Tapajós o Sr. Emanuel Júlio Leite (Chefe de Divisão de Marketing Turístico da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Turismo de Santarém).


Fátima Guerreiro (Oriximiná) e Adenauer Góes 

Adenauer Góes e representante do município de Juruti
Ainda durante a oficina, o Secretário de Estado de Turismo, Sr. Adenauer Góes, entregou o Inventário da Oferta e Infraestrutura Turística dos municípios de Oriximiná e Juruti, aos seus respectivos representantes presentes no evento.